Lucro do Bradesco no 1º trimestre supera expectativas: crescimento de 46,3% nas ações BBDC3 e BBDC4.

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O Bradesco, um dos maiores bancos do Brasil, registrou um lucro líquido recorrente de R$4,211 bilhões no primeiro trimestre de 2024. Esse número representa um aumento de 46.3% em relação ao quarto trimestre de 2023, mas uma queda de 1.6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado ficou acima das projeções dos analistas consultados pelo Valor, que apontavam um lucro de R$3,954 bilhões.

O banco também destacou que este é um ano de transição e transformação para a empresa, e que a execução do plano estratégico está ocorrendo com sucesso. Essa estratégia tem acelerado e aprofundado as mudanças no banco, ao mesmo tempo em que a operação tem ganhado tração. As tendências observadas nos trimestres passados de queda da inadimplência e aceleração da originação de crédito também continuaram no primeiro trimestre de 2024.

Lucro Contábil e Rentabilidade

O lucro contábil foi de R$4.211 bilhões no primeiro trimestre, um aumento de 147.3% em relação ao trimestre anterior e uma queda de 1.6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já a rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio trimestral (ROAE) atingiu 10.2%, o que representa um aumento significativo em relação ao quarto trimestre de 2023, que registrou 6.9%. Em relação ao primeiro trimestre de 2023, houve uma pequena queda de 0.4%. O índice de Basileia, que mede o risco de crédito do banco, ficou em 15.4%, uma pequena queda em relação ao trimestre anterior, mas um aumento em relação ao mesmo período do ano passado.

Despesas com Provisões para Devedores Duvidosos (PDD)

As despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) ficaram em R$7,811 bilhões no primeiro trimestre. Esse número representa uma queda de 25.8% em relação ao trimestre anterior e uma queda de 17.9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Inadimplência

A inadimplência é um dos principais indicadores da saúde financeira de um banco. No primeiro trimestre de 2024, o Bradesco encerrou com uma inadimplência de 5.0% na carteira de crédito, um declínio em relação aos 5.2% registrados no trimestre anterior e em relação aos 5.1% em março do ano anterior. Se excluirmos o caso de um cliente do segmento large corporate que já está 100% provisionado, a inadimplência teria sido de 4.8%, uma queda significativa em relação aos 5.1% registrados no mesmo período do ano anterior.

Já a taxa de calotes de pessoa física ficou em 5.5% no fim de março, uma queda em relação aos 5.9% registrados em dezembro e aos 6.3% no fim do primeiro trimestre de 2023. No caso de grandes empresas, o indicador estava em 1.5% no fim de março, o que representa um aumento significativo em relação aos 0.2% registrados no mesmo período do ano anterior. A inadimplência em micro, pequenas e médias empresas (MPEs) foi de 6.4%, uma queda em relação aos 6.8% registrados em dezembro e um aumento em relação aos 6.2% registrados no mesmo período do ano anterior.

De acordo com o Bradesco, houve uma melhora do indicador acima de 90 dias em todos os segmentos pelo terceiro trimestre consecutivo, com destaque para a redução nos segmentos de PF e MPEs. Isso indica que a qualidade das novas safras de empréstimos tendem a apresentar um menor nível de atraso. A inadimplência de curto prazo (15 a 90 dias) ficou em 4.1% em março.

Carteira de Cr


Por /Álvaro Campos


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